Lá no café
tomam lugar as amigas
carregadas de pulseiras e carteiras
a contar suas intrigas
Acreditam plenamente
que o mundo não se muda
que o amor são só dois dias
e dizem-lo a todas
dizem-lo a todas
para que ninguém jamais se iluda
Um dia apareci por lá
e vê que fui aplaudido
ai que homem, que caralho
sussuravam no escondido
Passam horas passam dias
e o café nunca lá muda
está firme e bem, entra mais alguém
Mas que homem! Que caralho !
Pareçem berros por ajuda
É que as lindas das amigas com as sacas e intrigas não perceberam que o sitio se apoderou delas
que ficaram coladas num vicio de rodadas de caralhos e homens de cafés e coisas belas
Vim por passagem eu admirar as luzes coloridas em cantos escondidos onde elas se encontravam
e não encontrei conforto nem vida na maneira atrevida como elas me olhavam
Quero ser livre
E ninguèm percebe porque
Rasgar as cordas que me atam
que me confrontam e matam
e me levam e me levam
contra minha vontade a perder me na vaidade
das sacas e pulseiras
do quanto mal me queiras
das amigas já perdidas
desgastadas, sucumbidas
que nunca sairam do café para serem humanos,
que se rodam e movem em cavalos troianos . . .
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2 comments:
Eu acho que já estive num café assim. é deveras um local triste. =P
mas olha que elas não estão a olhar para ti. Nao sejas tao convencido.
gostei deste .
abraço !!
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